domingo, 19 de outubro de 2008

Começamos já no sábado, inscreva-se, faça-nos companhia!!!!!

Projecto de valorização, convívio, bem-estar, apoio e auto-ajuda.

inicio: 25/Out/14:30


“Mulheres de hoje…
quem somos?”


Dedicado exclusivamente a Mulheres.


“…se uma árvore que seja acompanhada com atenção pode atingir toda a sua plenitude,
por que não haveria de acontecer o mesmo com o ser Humano?!”
Susana Tamaro

Banyan oficina das artes orientais
rua do Taxa 38
Braga
Porquê valorizar a Mulher, se ela já é um valor?

Ser Mulher é o mesmo que ser Homem, isto é, somos Pessoas! O peso da história, na nossa cultura, ainda hoje é sentido, a lembrança da submissão ainda hoje é herdada, a falta de valorização ainda hoje é ensinada.
Temos um potencial “nas nossas entranhas” que, quando desenvolvido, permite acreditar na Vida, como um processo de crescimento, a caminho de um mundo justo, saudável e cheio, de oportunidades para todas.
A Mulher é a prova de que a Vida existe, o seu corpo é o sagrado recinto da gestação de toda a humanidade.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não nos tiram a beleza.
São feridas de guerra, testemunhas de que fizemos algo nas nossas vidas! Precisamos de reabilitar quem verdadeiramente somos, a nossa Identidade, e esta surge com a sensação interna de estar viva.
O que vai encontrar:

Já desde tempos imemoriais, as Mulheres reúnem-se em grupo, para entre elas trocarem a sua sabedoria sobre os seus mistérios…
Em cada sessão encontrará companheiras de jornada, que a acolhem, escutam e partilham, assim será o nosso “ninho” de aconchego para o descanso da guerreira.
Conversamos sobre a temática do dia, fazemos exercícios de expressão artística e corporal, temos momentos de interiorização que nos levar ao mais fundo do nosso âmago, para de seguida emergirmos na nossa plenitude. Dançamos em roda, sozinhas e acompanhadas, dançamos para nós com criatividade e transcendência.
Fazemos vibrar o que de mais adormecido (ou não) estiver em nós. Talvez haja lágrimas, mas o afecto suplanta isso.
Há tradições que sabem bem ser mantidas!
Datas 2008/2009:
Sábados das: 14:30-19.00

25 Outubro Ser Mulher é…
22 Novembro …ser ecológica
13 Dezembro …ser sonhadora
24 Janeiro …ser filha
21 Fevereiro …ser profissional
21 Março …ser Mulher
18 Abril …ser amante e companheira
23 Maio …ser mãe
18 Junho …ser sábia

No fim levará consigo: Quem sabe? Talvez estes momentos a ajudem a desvendar os mistérios da mulher que habita em si; talvez desperte em si a mulher que instrui, a sábia, consciente de que amar também é partilhar! Duvidas?! Venha experimentar. Traga uma amiga.
Seja Bem – Vinda!

Investimento 25€

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Voltamos ao nosso grupo de "Mulheres", já no dia 25 de Outubro!

Está decidido!
Dia 25 de Outubro voltamos aos nossos encontros mensais.
Estou tão animada!


Mulheres de hoje…quem somos?

A Mulher de hoje, é um borrão de actividades.
Sofremos pressões no sentido de ser tudo para todos.
Nascidas numa cultura onde não nos deixam subir ás árvores quando vemos os nossos amigos a divertirem-se tanto, em que temos que cruzar as pernas quando usamos saias, onde para garantir a nossa independência financeira vestimos calças e trabalhamos mais que 8h diárias e ganhamos pouco, onde ser uma boa mãe ainda implica ficar com a tutela integral dos filhos e ligar para o ex a avisar que já devia ter vindo buscar os meninos há 3 horas… onde fica o cuidar de nós mesmas?
Muitas dirão “sinto-me preenchida com toda esta agitação”. É normal, com tantas coisas que fazemos é difícil constatar que somos inúteis.
Mas então porque será que nos breves momentos em que por milagre o tempo parece que pára, e viramos o olhar para um ponto para lá do infinito, em que nada vemos mas tudo enxergamos, e sentimos a alma vazia? Ou na melhor das hipóteses, pouco preenchida?
Geralmente, depois deste primeiro contacto, voltamos ao trabalho ainda com mais força e energia, afastando os pensamentos e achando que só pensamos em tontarias. Afinal, sempre nos disseram que éramos fracas a pensar!
Mas… uma vez feito o primeiro contacto, a ligação estabelece-se, e a partir daí, gradualmente, a voz de suplica da alma vai se tornando cada vez mais constante e mais forte. Podemos até calá-la, mas não a podemos deixar que se movimente dentro de nós e se não lhe damos atenção ela pode fazer grandes estragos. Ela manifesta-se em tristeza no toque, olhar sem brilho, apatia nos movimentos, sorrisos forçados, respostas azedas, os instintos e ciclos naturais são perdidos,
Compreender que dentro de cada uma de nós, há uma força que nos impulsiona para “um ir mais além” não é uma religião, mas uma prática.
Uma prática que deve ser atendida a todos os momentos e ao longo de todas as nossas respirações. Trata-se de conhecimento da alma.
A esta alma chamaremos Mulher Selvagem. E sem ela, não temos ouvidos para ouvir o discurso das nossas entranhas ou para registrar a melodia dos nossos próprios ritmos interiores. Sem ela, a visão íntima é impedida pela sombra de uma mão, e grande parte dos nossos dias é passado num tédio paralisante ou então em pensamentos ilusórios. Sem ela, perdemos a segurança do apoio da espontaneidade. Sem ela, esquecemos o motivo pelo qual estamos aqui; agarramo-nos às coisas quando, muitas vezes, seria melhor afastarmo-nos delas. Sem ela, exigimos demais, de menos ou nada. Sem ela, calamo-nos quando na verdade estamos a arder.
A Mulher Selvagem é o nosso instrumento regulador, o nosso coração, da mesma forma que o coração humano regula o corpo físico.
Alimentar a nossa Mulher Selvagem é a saúde para todas as mulheres.

guida g.

sábado, 22 de março de 2008

Uma prece de força

Recusa-te a cair.
Se não puderes te recusar a cair,
Recusa-te a ficar no chão.
Se não puderes te recusar a ficar no chão,
Ergue o teu coração aos céus e,
Tal como uma mendiga faminta,
Pede que to encham, e ele será cheio.
Podem empurrar-te para baixo.
Podem impedir-te de te levantares.
Mas ninguém
Pode impedir-te de elevares o teu coração aos céus
Só Tu.
É no meio da aflição que tantas coisas ficam claras.
Quem diz que nada de bom resultou disso,
Ainda não está escutando.
Clarissa Pinkola Estés

Mulheres de hoje... quem somos?

Este é o nome com que baptizei a curiosidade, que me leva á pesquisa, da natureza misteriosa do Ser Fêmea - Mulher.
Esta natureza que tanto tem de semelhante com a natureza, e com tudo que gera Vida.
É também o nome do projecto que dá corpo a esta busca, a esta conquista e que teve a sua primeira edição de Setembro/2007 a Março/2008 em Braga.
Pretendo também, com este blog, homenagear a grande Mulher Selvagem, que com o seu livro "Mulheres que correm com os lobos", me tem ajudado a aguçar cada vez mais o faro instintivo da mulher selvagem que habita em mim. A ela, Clarissa Pinkola Estées, o meu uivo de agradecimento, bem haja!
Guida G.